8 de janeiro de 2008

A Paz

A voz sem rosto já traz luz aos meus olhos. Com impressões digitais então... riso e festa.

Quase um milagre. Sempre sagrado. Imaculado. Puro. Meu amor transborda todas as cores da fé. Eu creio nele. Preciso disso. O tempo não muda o que não tem forma.

Eu tão minha. Não espero mais. Nem procuro. Já sei o caminho. As brumas se desfazem ao meu comando. Voltar pra casa. O cheiro de terra boa. Eu sei. Não tenho mais medo de quando a manhã chegar.

A paz mora em mim. E a tempestade é uma excelente companhia. Não adianta fechar a janela.



A Paz - Gilberto Gil & João Donato

Vocês trazem alegria para esta casa.

Um comentário:

Ricardo Almeida disse...

A tempestade é o nosso elemento. É somente nela que podemos encontrar paz!
Obrigado pela visita e o carinho com o Poesia Residual.
bjs